Diante da realidade das escolas do ensino básico brasileiro, muitas pesquisas retratam a falta de preparação dos professores para a atuação no processo de ensino e aprendizagem de alunos com deficiências. Embora seja ressaltado por Lei, desde a Constituição Federal (1988) as escolas e toda sua comunidade ainda apresentam tais dificuldades no processo inclusivo, as mesmas que se estendem para o ensino da Matemática e principalmente no tocante aos alunos deficientes visuais. Neste artigo apresentaremos resultados de uma pesquisa de mestrado que teve como foco a formação do professor e mais especificamente nos Saberes Docentes, o trabalho em discussão também está vinculado a um projeto em rede do Observatório da Educação , que tem como participes membros da UFMS, da UEPB e da UFAL, apresenta uma perspectiva colaborativa e na equipe que fazemos parte (UEPB) estamos subdivididos em quatro equipes, sendo a nossa denominada “Educação Matemática e Deficiência Visual”. Diante disso, apresentamos uma reflexão focada nos saberes docentes baseados nos estudos de Tardif (2011) dos professores Matemática de uma escola pública de Campina Grande (PB) que atuam em salas de aulas inclusivas com deficientes visuais. Tal pesquisa é denominada como um estudo de caso no qual buscamos retratar o perfil dos seis professores realizamos entrevistas, apresentação de uma proposta didática criada pela equipe mencionada, questionários e redações. Por fim, chegamos à conclusão de que os professores de Matemática investigados apresentam muitas lacunas em sua formação inicial e também não tiveram muitas oportunidades de formação continuada, ainda destacamos que os mesmos não têm momentos de planejamento na escola e a sua pratica vem sendo baseada nas experiências vividas e nas trocas de experiências informais na escola entre os seis professores em questão.