A melancieira possui expressiva importância econômica mundial e nacional. No entanto, carece de trabalhos científicos, especialmente no tocante à adubação orgânica. Objetivou-se avaliar o crescimento da melancieira orgânica submetida a diferentes fontes de matéria orgânica e tipos de biofertilizantes no semiárido paraibano. O experimento foi desenvolvido na estação experimental agroecológica no Centro de Ciências Humanas e Agrárias, pertencente a Universidade Estadual da Paraíba, Campus IV, Catolé do Rocha/PB. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso num arranjo fatorial de 6 x 3 com dezoito tratamentos e quatro repetições, onde foram estudados seis fontes de matéria orgânica (F1 = húmus de minhoca, F2 = esterco bovino, F3 = esterco caprino, F4 = cama de suino, F5 = cinza de madeira e F6 = resíduos sólidos do biofertilizante) e três tipos de biofertilizantes (T1 = biofertilizante não enriquecido com esterco bovino, T2 = biofertilizante enriquecido com farinha de rocha e leguminosas e T3 = biofertilizante enriquecido com farinha de racha, leguminosas e cinzas de madeira) no crescimento da melancieira. A irrigação foi pelo método localizado no sistema de microaspersão em único turno de rega. Diante dos resultados obtidos, nas variáveis de crescimento, comprimento do ramo principal e diâmetro caulinar, observou-se que não apresentou significância estatística, porém, o esterco bovino e a aplicação de biofertilizante enriquecido com farinha de rocha, leguminosa e cinza de madeira obteve melhor desempenho no crescimento da melancieira.