Este artigo vem discutir a prática docente da disciplina de LIBRAS no ensino superior como um assunto de grande relevância educacional e que precisa ter sua prática refletida e sistematizada. Principalmente, porque já se têm mais de uma década do reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais e a regulamentação do ensino de Libras nos cursos de formação de professores e no curso de fonoaudiologia. O presente trabalho tem como objetivo trazer a análise acerca das práticas e estratégias de se trabalhar o conteúdo configuração de mãos como um dos cinco parâmetros que compõe a Libras e que é determinante para o entendimento da estrutura linguística da mesma. Os professores que apresentam estes resultados são docentes de Libras que atuam no Núcleo de Formação Docente da Universidade Federal de Pernambuco nas turmas de Licenciatura em Pedagogia, Química, Física e Matemática. De acordo com a natureza do problema e objetivos propostos, esta pesquisa configura-se como uma pesquisa descritiva de caráter qualitativo e de acordo com os procedimentos técnicos utilizados enquadra-se como um método de observação participante. A partir da descrição e sistematização da vivência em sala de aula e das reflexões realizadas percebeu-se que existe dificuldade dos alunos na articulação das mãos o que atribuímos ser consequência de um raciocínio que desconsidera a importância de detalhes tal qual direcionar o sinal; observamos que a superação desses obstáculos é possível através da colaboração e vivência com outros usuários de Libras que pode tornar a comunicação menos dificultosa e mais natural.