Artigo Anais II CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

CONDIÇÕES FÍSICAS E PSÍQUICAS PARA O EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO NA DÉCADA DE 1950

Palavra-chaves: HIGIENE, MANUAIS, HIGIENE, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission História da Educação
"2015-10-14 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 15637
    "edicao_id" => 38
    "trabalho_id" => 196
    "inscrito_id" => 3152
    "titulo" => "CONDIÇÕES FÍSICAS E PSÍQUICAS PARA O EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO NA DÉCADA DE 1950"
    "resumo" => """
      Resumo\r\n
      Este texto pretende demonstrar como o Manual de Biologia Educacional, escrito pelo médico e professor Dr. Ary Lex no ano de 1953, prescreveu condições físicas e psíquicas para o exercício do magistério. O manual foi escrito especificamente para uso das Escolas Normais, Institutos de Educação e Faculdades de Filosofia e circulou no âmbito das novas ideias reformadoras e civilizatórias que permeavam as prescrições direcionadas a educação em seus novos moldes. A discussão gira em torno de um discurso higienista que prescreveu as práticas que modificaram os hábitos que circularam na nova configuração de formação de professores no Brasil. A produção e divulgação das práticas higienistas nas escolas se institucionalizaram em diversos Estados brasileiros, em sintonia ao que vinha acontecendo com a Europa. A educação, a medicina e a higiene formaram um tripé que se instaurou nas escolas. A ciência higiene objetivava incutir nas crianças hábitos saudáveis, os tornado naturalizados e portanto se tornou um discurso autorizado que se baseou na criação de novos hábitos na infância, pois ensinando o aluno a ser higienizado, consequentemente se tornaria um aluno higienizador, disseminando as práticas higienistas para seus pais e a sociedade. Aos professores cabia a missão de aprender e repassar tais práticas ao alunado, pois cabia a escola o papel da formação dos hábitos e automatismos inconscientes. Essas práticas higiênicas deveriam desenvolver a formação da consciência sanitária e colaborar com a solução dos graves problemas sanitários que o Brasil passava naquele momento, pois acreditava-se que tais problemas poderiam ser resolvidos através da educação, se configurando então a era da higiene.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission"
    "area_tematica" => "História da Educação"
    "palavra_chave" => "HIGIENE, MANUAIS, HIGIENE, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV045_MD1_SA1_ID3152_03072015194914.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:00"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:15:04"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MICHELE METELSKI"
    "autor_nome_curto" => "MICHELE"
    "autor_email" => "profissionalmichele@hotma"
    "autor_ies" => "UDESC"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais II CONEDU"
    "edicao_evento" => "II Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2015"
    "edicao_logo" => "5e4a05cfac134_17022020001735.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1848ba64e27_22072020111002.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-10-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 15637
    "edicao_id" => 38
    "trabalho_id" => 196
    "inscrito_id" => 3152
    "titulo" => "CONDIÇÕES FÍSICAS E PSÍQUICAS PARA O EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO NA DÉCADA DE 1950"
    "resumo" => """
      Resumo\r\n
      Este texto pretende demonstrar como o Manual de Biologia Educacional, escrito pelo médico e professor Dr. Ary Lex no ano de 1953, prescreveu condições físicas e psíquicas para o exercício do magistério. O manual foi escrito especificamente para uso das Escolas Normais, Institutos de Educação e Faculdades de Filosofia e circulou no âmbito das novas ideias reformadoras e civilizatórias que permeavam as prescrições direcionadas a educação em seus novos moldes. A discussão gira em torno de um discurso higienista que prescreveu as práticas que modificaram os hábitos que circularam na nova configuração de formação de professores no Brasil. A produção e divulgação das práticas higienistas nas escolas se institucionalizaram em diversos Estados brasileiros, em sintonia ao que vinha acontecendo com a Europa. A educação, a medicina e a higiene formaram um tripé que se instaurou nas escolas. A ciência higiene objetivava incutir nas crianças hábitos saudáveis, os tornado naturalizados e portanto se tornou um discurso autorizado que se baseou na criação de novos hábitos na infância, pois ensinando o aluno a ser higienizado, consequentemente se tornaria um aluno higienizador, disseminando as práticas higienistas para seus pais e a sociedade. Aos professores cabia a missão de aprender e repassar tais práticas ao alunado, pois cabia a escola o papel da formação dos hábitos e automatismos inconscientes. Essas práticas higiênicas deveriam desenvolver a formação da consciência sanitária e colaborar com a solução dos graves problemas sanitários que o Brasil passava naquele momento, pois acreditava-se que tais problemas poderiam ser resolvidos através da educação, se configurando então a era da higiene.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO) / Oral Papers Submission"
    "area_tematica" => "História da Educação"
    "palavra_chave" => "HIGIENE, MANUAIS, HIGIENE, HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV045_MD1_SA1_ID3152_03072015194914.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:00"
    "updated_at" => "2020-06-10 11:15:04"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "MICHELE METELSKI"
    "autor_nome_curto" => "MICHELE"
    "autor_email" => "profissionalmichele@hotma"
    "autor_ies" => "UDESC"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-ii-conedu"
    "edicao_nome" => "Anais II CONEDU"
    "edicao_evento" => "II Congresso Nacional de Educação"
    "edicao_ano" => 2015
    "edicao_pasta" => "anais/conedu/2015"
    "edicao_logo" => "5e4a05cfac134_17022020001735.jpg"
    "edicao_capa" => "5f1848ba64e27_22072020111002.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2015-10-14 00:00:00"
    "publicacao_id" => 19
    "publicacao_nome" => "Anais CONEDU"
    "publicacao_codigo" => "2358-8829"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 14 de outubro de 2015

Resumo

Resumo Este texto pretende demonstrar como o Manual de Biologia Educacional, escrito pelo médico e professor Dr. Ary Lex no ano de 1953, prescreveu condições físicas e psíquicas para o exercício do magistério. O manual foi escrito especificamente para uso das Escolas Normais, Institutos de Educação e Faculdades de Filosofia e circulou no âmbito das novas ideias reformadoras e civilizatórias que permeavam as prescrições direcionadas a educação em seus novos moldes. A discussão gira em torno de um discurso higienista que prescreveu as práticas que modificaram os hábitos que circularam na nova configuração de formação de professores no Brasil. A produção e divulgação das práticas higienistas nas escolas se institucionalizaram em diversos Estados brasileiros, em sintonia ao que vinha acontecendo com a Europa. A educação, a medicina e a higiene formaram um tripé que se instaurou nas escolas. A ciência higiene objetivava incutir nas crianças hábitos saudáveis, os tornado naturalizados e portanto se tornou um discurso autorizado que se baseou na criação de novos hábitos na infância, pois ensinando o aluno a ser higienizado, consequentemente se tornaria um aluno higienizador, disseminando as práticas higienistas para seus pais e a sociedade. Aos professores cabia a missão de aprender e repassar tais práticas ao alunado, pois cabia a escola o papel da formação dos hábitos e automatismos inconscientes. Essas práticas higiênicas deveriam desenvolver a formação da consciência sanitária e colaborar com a solução dos graves problemas sanitários que o Brasil passava naquele momento, pois acreditava-se que tais problemas poderiam ser resolvidos através da educação, se configurando então a era da higiene.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.