Neste trabalho vamos tratar da educação na fronteira, os desafios e perspectivas da escola fronteiriça, que é uma escola situada na linha internacional, ou seja, uma linha imaginária que divide dois países, neste caso, Brasil e Paraguai. O principal objetivo deste trabalho de conclusão de curso em andamento é verificar se o Programa de Escolas Interculturais de Fronteira, o PEIF, que atua nas cidades localizadas na faixa fronteira, contempla na prática seus respectivos objetivos e se atende às necessidades de uma escola que possui alunos advindos do país vizinho, alunos que possuem uma bagagem cultural e uma língua diferente dos brasileiros. O local desta pesquisa foi a Escola Estadual João Brembatti Calvoso, situada em Ponta Porã/Mato Grosso do Sul-Brasil, localizada a menos de duzentos (200) metros da cidade de Pedro Juan Caballero/Departamento Del Amamba-Paraguai. O PEIF pode auxiliar na quebra de preconceitos e impactos gerados pelas línguas oficiais das regiões, no caso desse local as línguas portuguesa, espanhol e guarani. A reestruturação na metodologia utilizada pelas escolas resultou em um modelo de ensino intercultural guiado por projetos de pesquisa baseados no interesse dos alunos e transmitidos através dos mapas conceituais. Apenas quando a escola potencializa a capacidade do aluno é que obtemos uma melhor aprendizagem, ou seja, na região de fronteira os professores em conjunto com a escola, devem observar as necessidades de seus alunos e assim propiciar o espaço para que esses alunos multiculturais desenvolvam suas capacidades. Foi utilizado quatro metodologias para a realização deste trabalho, a pesquisa bibliográfica, seguida da documental e as pesquisas quantitativa e qualitativa, além de utilizar duas técnicas de pesquisa, a documentação e a observação.