Este artigo investiga as motivações dos delitos de feminicídio ocorridos através da história e examina a possível atribuição desses crimes, e se eles podem ser considerados como atribuídos á cultura de determinado local. Utilizando uma abordagem hipotético-dedutiva, a pesquisa emprega métodos bibliográficos e documentais para analisar as causas da perpetuação do feminicídio. O estudo destaca o conceito de feminicídio, explorando suas dimensões e nuances, enquanto examina como as características culturais influenciam a motivação e a persistência desses delitos. A análise das causas culturais abrange padrões de comportamento, normas sociais e valores que contribuem para a violência de gênero. A influência da mídia é considerada, investigando como representações estereotipadas podem impactar atitudes e percepções, indiretamente contribuindo para o feminicídio. Aprofunda-se nos documentos internacionais que orientam a atuação do Estado no combate ao feminicídio, identificando boas práticas e desafios na implementação de medidas preventivas e punitivas. O estudo visa proporcionar uma compreensão abrangente das motivações dos delitos de feminicídio ao longo da história, oferecendo esclarecimentos valiosos para a formulação de estratégias de prevenção e combate a essa forma específica de violência de gênero. Espera-se contribuir para o desenvolvimento de abordagens mais informadas e direcionadas no enfrentamento do feminicídio.