Este trabalho explora os princípios que moldam o processo criativo do Design Inclusivo cujo ponto de partida é o reconhecimento da exclusão e a aprendizagem contínua com a diversidade humana para assegurar que as soluções desenvolvidas para resolver problemas de grupos específicos possa ser extendido a toda população. Com isso, o trabalho discute a necessidade de uma abordagem que leve em conta não apenas os aspectos técnicos da acessibilidade, mas também os aspectos emocionais e psicológicos relacionados à experiência do usuário (UX). A pesquisa possui natureza qualitativa e exploratória na modalidade tecnológica, adota como método a Design Science Research. Com a transformação digital, as tecnologias podem contribuir para a construção de ambientes digitais mais diversos e flexiveis onde as condições tecnológicas e comunicacionais não sejam fatores de exclusão. Nesse sentido, a acessibilidade por si só não resolve o problema da inclusão, mas sua ausência impacta, negativamente, a experiência das pessoas com deficiência. Isso implica considerar como a acessibilidade afeta, não apenas o acesso ao conteúdo, mas também, a forma como essas pessoas percebem, interpretam e atribuem significado à experiência de uso. A inclusão e acessibilidade digital são conceitos dinâmicos e evoluem com o tempo: a tecnologia avança rapidamente, novas necessidades surgem e as abordagens atuais podem tornar-se obsoletas ou não abordar todas as questões relevantes. Projetar para experiência inclusiva é essencial levar em consideração o contexto de uso, que abrange situações e cenários nos quais os recursos digitais são acessados. Isso implica reconhecer a diversidade de mídias digitais e dispositivos tecnológicos utilizados, bem como as variações nas preferências e necessidades das pessoas com deficiência. Dessa forma, ainda há a necessidade de novas proposições que levem em consideração os desafios e avanços mais recentes para garantir uma experiência inclusiva e acessível para pessoas com deficiência em ambiente digital.