Através de uma pesquisa bibliográfica, o objetivo deste artigo é discutir e refletir sobre o desafio de se promover uma aprendizagem significativa e inclusiva em contexto escolar a partir de considerações em torno de metodologias ativas. Trabalhar nessa direção envolve uma abordagem pedagógica que busca conhecer e valorizar a diversidade dos alunos na tentativa de compreender suas particularidades e potencialidades. Uma teoria amplamente reconhecida nesse contexto é a Sala de Aula Inclusiva, que defende a ideia de que todos os alunos, independentemente de suas diferenças, devem ser acolhidos e participar ativamente do processo educacional. A aprendizagem significativa inclusiva parece ocorrer por meio de processos pedagógicos relacionais nos quais uma nova experiência é comparada com outras, e novas hipóteses são criadas, verificadas, confrontadas, explicadas e outras expectativas surgem. Para que o processo do protagonismo infantil seja estabelecido no ambiente escolar é essencialmente importante desenvolver o respeito pelas opiniões das crianças e garantir espaço para expressarem-se, questionarem e opinarem; proporcionar-lhes informações das situações que ocorrem no meio de convivência, com orientações adequadas as suas compreensões. Para tanto, são essenciais a adaptação ao ambiente, apropriação pertinente dos materiais didáticos e das estratégias de ensino para garantir acesso ao currículo e desenvolvimento de aprendizagem. Observamos que a educação inclusiva apresenta como centro do processo educativo o aluno, buscando destacar e valorizar o seu protagonismo.