O presente artigo foi desenvolvido durante o levantamento e as leituras de materiais para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), tendo como objeto de estudo “ABA naturalista e o ensino incidental para os neurodivergentes” e por objetivo discutir a partir de referências teóricas o ensino-aprendizagem dos estudantes neurodivergentes por meio das novas práticas do ABA naturalista e o ensino incidental. A produção deste texto se justifica pela relevância em debater a temática, por reconhecermos que é um objeto que carece de aprofundamento nas discussões e produção cientifica em educação, objetivando contribuir com a educação inclusiva tanto no campo da teoria quanto da prática realizada com estudantes reurodivergentes. Também por considerar um tema crucial para ser refletido nas formações docentes, trazendo à mostra o lugar das especificidades do público alvo do ensino, como estas a serem analisadas dão condições a se pensar uma cultura ou dito melhor política específica de inclusão para os estudantes nas redes de ensino. Enquanto metodologia adotada, a pesquisa parte de uma abordagem qualitativa fundamentada em Lüdke e André (2018) e o procedimento para a realização da sistematização deu-se a partir do estudo bibliográfico-exploratório a partir de Gonsalves (2007). Como resultados do estudo identificasse há uma importância da Ciência ABA Naturalista em cooperação com o Ensino Incidental para um ensino-aprendizagem de forma conveniente para as crianças neurodivergentes, com o propósito de que as mesmas se sintam incluídas no aprendizado através de estratégias e adaptações. Sabendo que muitas das evasões escolares acontecem por meio da falta de preparo das escolas para receber crianças atípicas, o Ensino Incidental vem trazendo a facilidade de manter os atípicos incluídos no âmbito escolar, tendo em vista que a dificuldade da inclusão dos atípicos um ponto de bastante destaque no âmbito da educação, e ainda presentes em algumas realidades. É notório que todo processo de tentativas de inclusão não é transformador, mas deveria ser, pois incluir uma criança atípica na aprendizagem não é uma tarefa fácil, no entanto, não é impossível. Tendo em vista que nada na vida vem com receita pronta, é imprescindível que educadores tenham conhecimento das comorbidades que seu público-alvo apresenta, para que estudem as melhores estratégias de ensino para os mesmos.