O intuito deste estudo é refletir sobre a educação especial e a inclusão escolar na educação básica, evidenciando o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o seu impacto no progresso das ações pedagógicas inclusivas articuladas em um trabalho colaborativo na comunidade escolar. Estabelecendo parcerias entre o professor do AEE e o professor da sala de aula regular. A articulação entre o AEE e o ensino regular promovem a construção de um sistema educacional inclusivo, proporcionando ao público alvo da educação especial na perspectiva inclusiva condições de um ensino diferenciado respeitando as suas limitações e estimulando as suas potencialidades. Para Oliveira (2022) é imprescindível a organização do Planejamento Educacional Individualizado (PEI) é um instrumento pedagógico fundamental para o desenvolvimento da ação colaborativa no direcionamento do processo inclusivo. Para garantir a permanência dos estudantes público alvo no espaço escolar é de suma importância pensar em práticas de intervenção pedagógicas, buscando através de meios alternativos e diferenciados envolver o estudante em atividades inclusivas de forma significativa, de forma lúdica e dinâmica para desenvolver o conhecimento, a autoestima e a autonomia. Segundo Mantoan (2006), propõem uma prática de ensino que considera as necessidades de todos os estudantes e que é ou deveria ser estruturada de acordo com as necessidades encontradas na escola, de forma a atender de forma a facilitar o acesso, a locomoção e o bem-estar do discente, em virtude dessas necessidades para garantir o acesso e a permanência nas instituições escolares, bem como o prosseguimento da escolaridade em todos os níveis de ensino. Aspectos importantes são a formação de relacionamentos, um ambiente afetuoso e generoso, a igualdade, a possibilidade de apoio permanente e altas expectativas em relação a necessidades múltiplas. As estratégias valorizadas são o trabalho em equipe de professores e estudantes, a aprendizagem cooperativa, a intensificação das relações sociais, as adaptações de equipamentos e a gestão curricular. (PACHECO, 2007, p. 115).