RESUMO A promoção da inclusão para as pessoas com deficiência na escola pode ser realizada de diversas forma e uma delas é através da arte associada a inclusão digital. Este artigo tratará de um relato de experiência acerca do projeto de inclusão desenvolvido no Atendimento Educacional Especializado, sendo os participantes alunos com deficiência intelectual (DI) que cursaram os anos finais do ensino fundamental no ano 2023, em uma escola pública municipal da cidade de João Pessoa/PB. Sabemos que a adolescência é um período de grandes desafios para todos, e para o aluno com DI essa fase também representa mudanças físicas, hormonais e psicológicas que o coloca em um momento delicado em vários aspectos, entre estes a necessidade de aceitação, inclusive de sua própria condição neurodivergente. Compreendendo que para as pessoas com DI as interações sociais são significativas pata o desenvolvimento de suas habilidades, foram consideradas as concepções de Vygotsky. A baixa autoestima é comum a eles porque sentem-se inferiores por não acompanharem o desenvolvimento intelectual de seus pares. Pensando na valorização de suas habilidades, esse projeto teve como objetivo estimular o desenvolvimento da habilidade de pesquisa e releitura de produções artísticas. Para tanto, foi utilizada tecnologia digital a partir do aplicativo Padlet, como também realizada a exposição de seus trabalhos para toda a escola. A conclusão desse projeto mostrou que os alunos demonstraram sentirem-se aceitos e admirados através de suas produções, sendo observada uma melhora na autoestima destes estudantes. . Palavras-chave: Deficiência Intelectual, Inclusão, Autoestima e Tecnologia educacional