Buscando responder o seguinte questionamento: quais metodologias e estratégias podem ser utilizadas para promover o ensino de Química inclusivo no que tange à experimentação? O presente trabalho tem como objetivo analisar trabalhos aceitos no Congresso Brasileiro de Química (CBQ) no período de 2013 a 2023 e, assim, conhecer metodologias experimentais que podem ser empregadas nas aulas de Química para pessoas com deficiência. Pautando-se em uma revisão da literatura, para encontrar dados a fim de atingir o objetivo proposto, foram realizadas buscas nos Anais Virtuais do CBQ, mais especificamente nas edições de 2013 a 2023 realizadas em sete cidades brasileiras diferentes e uma edição on-line. Inicialmente, a busca pelos trabalhos que abordavam o ensino de Química na perspectiva inclusiva foi feita manualmente, sem a utilização da barra de pesquisa disponível nas páginas das edições, mas, posteriormente, para evitar perca de dados, utilizou-se a barra de pesquisa tendo como palavras-chave: inclusão, educação inclusiva, inclusivo, educação especial e deficiência. Após isso, realizou- se a leitura dos resumos dos trabalhos para identificar quais abordavam acerca da experimentação. Foram encontrados 86 trabalhos que tratavam do ensino de Química inclusivo e, desses trabalhos, selecionou-se 14 trabalhos que tratavam da experimentação no ensino de Química na perspectiva inclusiva. As metodologias encontradas foram materiais e práticas adaptados e de baixo custo, tecnologia assistiva, construção de instrumentos vocalizados, entre outros. A partir dos resultados encontrados, constatou-se que as estratégias apresentadas pelos autores dos trabalhos podem ser adaptadas e utilizadas em sala de aula, assim, contribuindo para a inclusão de alunos com deficiência nas aulas de Química, bem como para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.