A educação inclusiva compreende a educação especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos. Ela considera que qualquer aluno, com ou sem deficiência, pode apresentar necessidades especiais em algum momento de sua vida escolar. Diante disso, o presente trabalho tem como objetivo tecer considerações sobre as práticas educacionais voltadas para alunos com necessidades especiais tendo como base os estudos de Figuereido (2002), Blanco (2004) e Ainscow (1997) acerca da efetivação da inclusão, uma vez que a prática pedagógica do professor favorece a mediação do trabalho com o aluno. Nesse sentido, observa-se que os alunos possuem capacidade de se desenvolver, pois em muitos casos as dificuldades encontradas podem ser atribuídas às formas de organização da escola e as práticas pedagógicas que lhes são dirigidas. No contexto da educação inclusiva, recomenda-se que o ponto de partida seja as singularidades do sujeito, com foco em suas potencialidades. Se, por um lado, a proposta curricular deve ser uma só para todos os estudantes, por outro, é imprescindível que as estratégias pedagógicas sejam diversificadas, com base nos interesses, habilidades e necessidades de cada um. Só assim se torna viável a participação efetiva, em igualdade de oportunidades, para o pleno desenvolvimento de todos os alunos, com e sem necessidades educacionais especiais.