RESUMO As políticas de formação continuada de professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE) de alunos autistas é um tema extremamente importante, devido à grande demanda que as escolas tem recebido de educandos autistas. Gatti (2010) alega que a presença de diversidade de necessidades, bem como de condições, atribui uma reflexão, que busca orientar com seguridade seja a formação inicial docente quanto a formação continuada de forma diversificada atribuídas no currículo conforme a pluralidade do Brasil. Considerando o exposto, o presente pré projeto submetido ao curso de Especialização em Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (EEPI), pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), tem o intuito de investigar os desafios e possibilidades do AEE na inclusão de alunos com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e identificar práticas que atendam as necessidades específicas acerca dos alunos com TEA. Este trabalho também buscará compreender políticas públicas, de formação continuada que embasam o AEE de um município no brejo paraibano. Este estudo configura-se como uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e contará com a participação de professores da rede municipal de ensino do Brejo Paraibano, que atuam no AEE, no intuito de investigar as problemáticas outrora discutidas. Como instrumentos utilizados nesta pesquisa pretende-se fazer uma observação em lócus, para uma melhor compreensão das práticas desenvolvidas e levantamento de hipóteses, em relação aos desafios destes docentes. A vista disso, será proposto uma produção de cartas, na qual os professores serão incentivados a refletir sobre a formação continuada de professores do AEE, no contexto da pesquisa e as práticas educativas que tem estimulado o desenvolvimento destes alunos. No geral, o uso de cartas por Paulo Freire em sua Pedagogia das Indagações era uma estratégia pedagógica eficaz para promover o diálogo, a reflexão crítica e o desenvolvimento das habilidades de comunicação. O presente estudo é um recorte de uma pesquisa para título de especialista em Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (EEPI), pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Objetivamos investigar os desafios e possibilidades do AEE na inclusão... Buscando também compreender as políticas públicas de formação continuada que embasam o AEE de um município no brejo Paraibano. Palavras-chave: Educação Inclusiva, Formação continuada de professores, Autismo, Cartas Pedagógicas de Freire.