O censo escolar evidencia que entre os anos de 2016 e 2021 houve um aumento no percentual de alunos com deficiência no Brasil, na Baixada Santista e em Praia Grande. O presente resumo examina as situações desafiadoras do trabalho docente na sala de recursos multifuncionais da cidade de Praia Grande, a formação dos professores do AEE e a organização pedagógica com seus limites e suas possibilidades. Com o propósito de investigar esta temática, faz-se necessário compreender o arranjo organizacional dos professores especialistas em educação especial, identificando o cronograma de alunos, as especificidades que cada deficiência apresenta assim como os desafios da função docente; Mapear a formação dos professores do AEE das escolas municipais também auxilia o entendimento sobre o contexto da função. A metodologia aqui utilizada quanto à natureza trata-se de uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa que pretende descrever a relação dinâmica entre a organização do trabalho docente e os atendimentos realizados na sala de recursos multifuncional. A escolha metodológica não pode ser representada por uma técnica isolada, a utilização da pesquisa quantitativa e qualitativa, sem se prender a um ou outro método, adequando-os para solução do seu problema de pesquisa. Justifica-se pela necessidade de desenvolvimento do professor do AEE para trabalhar com os alunos com deficiência, conhecendo suas especificidades e otimizando suas aprendizagens. No que tange aos objetivos, a pesquisa é explicativa, levanta os dados utilizando a técnica de questionários e entrevistas, onde registra e analisa o eixo temático desafios do trabalho docente na sala de recursos multifuncional. O referencial teórico está pautado em MANTOAN (2003, 2006) e BUENO (2016) que tratam inclusão escolar e atendimento educacional especializado. Os resultados são parciais e indicam que a formação inicial e continuada do professor do AEE são essenciais para o atendimento dos alunos com deficiência no AEE.