Introdução: O autismo é considerado um transtorno neuropsiquiátrico que se desenvolve na primeira infância, caracterizado por um grupo de condições definidas como transtornos invasivos do desenvolvimento, agora referidas como Transtornos do Espectro do Autismo (TEA). Por vezes, o momento do diagnóstico é uma etapa impactante e uma das principais barreiras entre a família e a aceitação do transtorno. Objetivo: Identificar na literatura quais os impactos provocados nas relações familiares diante do diagnóstico do autismo. Metodologia: A pesquisa trata-se de uma Revisão de Literatura realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com os descritores autismo e relação familiar. Como critérios de inclusão foram considerados artigos na íntegra, publicados no período de 2020 a 2023, nos idiomas português e inglês. Os critérios de exclusão foram considerados os artigos repetidos, incompletos, sem relação com a temática proposta ou o período de pesquisa. Resultados: Foram selecionados 15 artigos no estudo e foi identificado que o impacto do diagnóstico ocasionou o isolamento social nas famílias, a sobrecarga materna física, psíquica e emocional, além das dificuldades das famílias em aceitarem a condição do filho autista. Para o enfrentamento da doença os pais procuraram serviços de apoio com suporte formal e serviço social, que envolvem a participação de cuidadores ou de profissionais especializados que auxiliam no cuidado à criança. Conclusão: É necessário fortalecer as redes sociais de apoio aos familiares e às crianças, visando oferecer-lhes suporte técnico e emocional para vencer os desafios impostos pelo autismo e a autonomia em relação ao cuidado. O tratamento do autismo exige suporte multiprofissional, para que os melhores resultados possam ser alcançados.