Práticas inclusivas significam que muitas crianças com transtorno do espectro do autismo (TEA) frequentam ambientes de ensino regular. Para gerir os fatores de stress envolvidos e aceder aos seus benefícios, o apoio pode ser fundamental. Na verdade, o apoio insuficiente pode ter um impacto negativo no bem-estar, no desenvolvimento a longo prazo e na agenda de inclusão. O objetivo deste estudo é analisar as contribuições e resultados de uma iniciativa de formação de professores do ensino regular que atuam junto a estudantes com autismo. O Ciclo de Palestras, foi realizado com professores de 6 escolas municipais. Trata-se de uma pesquisa-ação com análise qualitativa dos indicadores, cujo lócus foi em um município do Paraná. Como instrumento de coleta de dados valeu-se da utilização de questionário aplicado a uma mostra de 178 professores do ensino regular da rede pública municipal, com realização de 83 participantes. Uma análise temática indutiva dos dados suscitou em um sistema sobrecarregado de informações e opiniões. Consequentemente, um impacto no desenvolvimento de indivíduos com TEA e aplicação de estratégias de intervenção significativas. A conclusão é que o apoio educativo aos professores, com um sistema educativo regular bem concebido e com recursos suficientes facilita a inclusão teórica e prática do que foi exposto e trabalhado no ciclo de palestras. As preleções promoveram um sentimento de esperança aos docentes que participaram ao se sentirem apoiados. Dado o seu papel de proteger e sustentar o bem-estar, exige uma mudança política que endosse a precisão de reflexão sobre a formação necessária para atuação, afirmando a demanda do aprimoramento na formação de professores como iminência para a inclusão.