A pandemia do COVID-19 que eclodiu no ano de 2020 impactou profundamente todos os setores sociais, incluindo a educação. Esse cenário trouxe adversidades significativas ao ensino, especialmente no que se refere à educação de crianças autistas (TEA), demandando adaptações para atender às necessidades específicas. Considerando o exposto, o objetivo do presente estudo é identificar os efeitos que foram gerados pela pandemia ao contexto da educação de crianças autistas, sobretudo, descrever os principais desafios e impactos desse período. À vista disso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica narrativa, com base em textos publicados no Portal Periódico Capes e Google Acadêmico, ponderando os últimos 4 anos, isto é, de 2020 a 2024, posteriormente ao processo de seleção, foram identificados e selecionados para a análise. Feito isso, os principais resultados apontaram que a ausência de interações presenciais e suporte especializado dos educadores durante o período de isolamento social agravou as dificuldades enfrentadas por essas crianças, cujo desenvolvimento depende de rotinas adaptadas e apoio individualizado. Além disso, a transição abrupta para o ensino remoto demandou ajustes substanciais na entrega do conteúdo educacional e no suporte a esses alunos. Observou-se, também, que a falta de infraestrutura tecnológica adequada em muitas escolas e a disparidade de acesso à internet para alunos de diferentes regiões ampliaram as desigualdades educacionais. Dessa maneira, podemos concluir que a pandemia do COVID-19 teve impactos negativos, tornando essencial refletir sobre como moldar de forma o futuro da educação no Brasil, buscando aprimorar a resiliência e a adaptabilidade do sistema diante de desafios imprevisíveis.