Este artigo visa examinar a transformação da educação de surdos ao longo da história, destacando a jornada, desde períodos de exclusão até a conquista de uma educação mais inclusiva. Inicialmente marginalizados, falta de compreensão e apoio, os surdos enfrentaram uma história de segregação educacional com experiências marcantes, Congresso de Milão em 1880, que proibiu o uso da língua de sinais nas escolas. Com o tempo, a conscientização cresceu e as políticas educacionais começaram a evoluir. As mudanças com a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, foram marcos importantes na promoção da educação inclusiva. Essas políticas alteraram as perspectivas da sociedade, moldaram a formação de professores e passou a demandar uma abordagem centrada no aluno, com foco nas necessidades e capacidades individuais dos alunos surdos. A formação de professores evoluiu saindo das necessidades dos alunos surdos para uma capacitação mais abrangente. Estas estão direcionadas à compreensão da linguagem de sinais, estratégias adaptativas de ensino e a integração eficaz de tecnologias que auxiliam na aprendizagem e comunicação. O referencial teórico-metodológico, definiu-se do tipo exploratória, com abordagem qualitativa e bibliográfica está ancorado em Nóvoa (1991), Freire (1991) e Mello (1994), para identificação de que o caminho é a formação continuada. Os resultados sinalizaram para compreensão: [i] da revolução tecnológica que desempenhou um papel fundamental na promoção da inclusão”, através da inserção (novas tecnologias/recursos audiovisuais/plataformas de aprendizagem online/aplicativos de tradução de língua de sinais), que se tornaram ferramentas essenciais na educação de surdos; [ii] a formação de professores engloba o domínio e a aplicação eficaz dessas tecnologias, aprimorando a qualidade do ensino/interação entre professores/alunos surdos; [iii] os desafios persistem e devem ser marcados pela colaboração entre todos os setores da sociedade para que possamos avançar.