O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba uma variedade de desafios na interação social e na comunicação. Além disso, é marcado pela manifestação de comportamentos restritos e repetitivos, que podem variar em intensidade e natureza de um indivíduo para outro. Nesse sentido, em muitos casos, a tecnologia pode desempenhar um papel significativo no desenvolvimento e na comunicação de pessoas autistas. Em adolescentes autistas, o excessivo uso de dispositivos eletrônicos está relacionado a dificuldades comportamentais, emocionais e de sono. Logo, essa pesquisa teve como objetivo geral analisar se o diagnóstico de autismo influencia o controle do tempo de tela pelos pais e examinar a relação entre o tempo de tela dos filhos, dos pais e variáveis socioeconômicas, de acordo com a percepção parental. Para obter os dados foram utilizados os seguintes instrumentos: questionário sociobiodemográfico, instrumento sobre o uso de telas pelos adolescentes, bem como escalas para medir o uso de tela. A coleta de dados se encontra em andamento, com participação estimada de 40 responsáveis por adolescentes com idade entre 12 e 16 anos, sendo 20 responsáveis por adolescentes com desenvolvimento típico e 20 por adolescentes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista. A hipótese central é que o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos filhos está correlacionado a um maior tempo de exposição a telas, em comparação com adolescentes em desenvolvimento típico, com base em pesquisas anteriores. Assim, este estudo visa aprofundar a compreensão sobre o tema.