Este artigo apresenta práticas escolares com um estudante diagnosticado com o Transtorno do Espectro Autista – TEA, matriculado na rede pública municipal de uma cidade do interior do Rio grande do Norte. O tema se torna substancial, quando a escola começa a lidar com suas limitações e necessidades e percebe a urgência das adequações físicas e humanas, no intuito de identificar os interesses e os potenciais deste aluno, não apenas o inserindo no contexto, mas o incluindo e atendendo todos seus direitos. Este estudo investigou a atual situação do processo inclusivo de um discente com TEA numa escola do ensino regular localizada no interior do estado do Rio Grande do Norte/RN, procurando identificar práticas que estão sendo adotadas pelos professores, para atender a escolarização dessa criança. Traçou-se como problema a ser analisada: como está ocorrendo o processo inclusivo da criança com TEA na escola regular? Nesta perspectiva, o objetivo geral deste estudo é identificar as práticas pedagógicas e as dificuldades experienciadas pela escola no processo inclusivo da criança com TEA. Os dados foram coletados a partir de observações, documentos da escola e entrevista com a mãe, e os profissionais da escola. Os dados foram analisados a partir dos documentos legais brasileiros, Nascimento e Souza (2018), Martins (2007), Santos (2015) e outros que revelaram que o processo de inclusão é permeado de desafios, práticas que não condizem com uma educação especial satisfatória. Contudo, a partir das necessidades identificadas, foram realizadas intervenções que pudessem vir a melhorar o processo inclusivo do estudante.