Este artigo é um relato de experiência das vivências educativas de uma criança de quatro anos de idade, diagnosticada com transtorno mental não especificado, que esteve matriculada na rede regular de ensino e no Atendimento Educacional Especializado em unidades educativas do município de Sapé/PB no ano de 2023. Por meio de relatos colhidos da mãe da criança, das professoras e da cuidadora que realizou o seu acompanhamento no ano mencionado, observou-se que há um sentimento de insegurança e insuficiência que envolve o trabalho com crianças com transtorno mental, além de serem poucos os subsídios oferecidos pelas instituições de ensino. No entanto, ao realizarem as práticas educativas com intencionalidade, sensibilidade e cooperatividade, as profissionais conseguiram atingir resultados extremamente satisfatórios. Porém, devemos compreender que o trabalho com educação envolve situações complexas que exigem dos profissionais abordagens diferenciadas que estão para além do currículo formal. Desse modo, devemos levar em consideração que essas vivências não devem ser dogmatizadas, visto que houve fatores que colaboraram para os resultados atingidos, tais como o apoio familiar e intersetorial e a própria capacidade da criança. Logo, este trabalho poderá estimular outros profissionais da educação a explorarem diferentes abordagens e metodologias em busca de bons resultados e os incentivará a divulgarem outras experiências referentes à educação de crianças com transtornos mentais.