Artigo Anais do V CINTEDI

ANAIS de Evento

ISSN: 2359-2915

EDUCAÇÃO E PROSTITUIÇÃO: ENCONTRO OU DESENCONTRO?

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Publicado em 02 de julho de 2024

Resumo

É indiscutível o número crescente de pessoas que abraçam a prática da prostituição como fonte de renda. Dentre elas, observa-se um público jovem de homens na faixa etária entre 20 e 40 anos idade, o que se pode verificar através de consultas a sites e aplicativos de relacionamento. No que se refere à prostituição masculina, diversos são os estudos que procuram compreender as vivências do michê que decide praticar o sexo remunerado, a fim de sobreviver e/ou complementar sua renda. Por prostituição entende-se o exercício consciente da negociação/troca do corpo por dinheiro ou por outra compensação financeira e/ou material, com a possibilidade de infinitos/as parceiros/as e de várias experiências sexuais. Nos dias atuais, o mercado do sexo oferece aos seus clientes uma maior liberdade de práticas homoeróticas masculinas e a oportunidade de experiências e trocas sexuais entre homens. Nesse contexto, a prostituição está relacionada ao trabalho, à economia e às relações de gênero, envolvendo uma relação triangular entre alguém que vende os serviços sexuais (o/a prostituto/a), alguém que compra tais serviços (o/a cliente) e o objeto negociável (o sexo). Desse modo, o presente trabalho tem por objetivo discutir acerca das dificuldades enfrentadas pelos profissionais do sexo que os impedem de ingressar e/ou permanecer no ensino superior, tomando como base os pressupostos teóricos de Foucault (1987), Lopes (2023), Perlongher (1987), Rostagnol (2000), Vicentini (2008), Vieira (2018), entre outros. Para tanto, foi aplicada uma entrevista semiestruturada a dois michês brasileiros residentes na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba. As respostas dadas por eles apontam para o fato de que o desemprego e a necessidade de viajar para outros estados brasileiros em busca de novos clientes são os principais fatores que impossibilitam o acesso e a permanência deles à/na educação superior e que, diante desse quadro, é preciso realizar a inclusão desses garotos no cenário educacional e no mercado de trabalho formal, para que tenham seus direitos garantidos na sociedade.

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