Este artigo objetiva relatar o desenvolvimento do projeto: “Dança Inclusiva: A Dança como Alternativa de Interação entre as Mães de Filhos com Necessidades Educacionais Especializadas”, coordenado e desenvolvido em uma Escola Municipal na cidade de Campina Grande-PB e que recebeu Premiação pela Lei Aldir Blanc. O mesmo surgiu da necessidade percebida através do trabalho como Assistente Social ao atuar em uma Unidade Escolar. Com isso, surgiu o interesse em possibilitar às mães de alunos com necessidades educacionais especializadas o contato com a dança “kizomba”, para que pudesse ser suscitado momentos de lazer e de integração social. O contexto da pandemia da COVID-19 e os meses de isolamento e distanciamento social afetaram a vida dos estudantes e seus familiares, principalmente os estudantes com necessidades educacionais especializadas. Os estudantes tiveram seus quadros de saúde agravados, e as mães dessas crianças tiveram que lidar com uma sobrecarga de trabalho dentro do lar muito maior, pois as mesmas cuidam de seus filhos 24 horas por dia, haja vista que, o momento em que os filhos estavam na escola, possibilitava novas experiências para as mães, ao saber que seus filhos estão aprendendo, desenvolvendo, se socializando. A ideia do projeto foi contribuir para que as mães pudessem, através da dança, por alguns instantes ter momentos de autocuidado, de relaxamento, de descarga emocional e física, criando desta forma, laços de sociabilidade e interação entre as mães e seus filhos, através da dança Kizomba e da dança de um modo geral.