Este artigo configura-se como um relato de experiência de uma prática pedagógica executada em sala de aula em duas turmas da 1ª série do ensino médio no ano de 2022 na Escola Estadual Capitão José da Penha, na cidade de João Câmara/RN. Assim, objetivou-se, por meio de um projeto integrador, agregar os componentes curriculares de geografia e física, promovendo aprendizagens por meio de experimentos que as relacionam, elaborando materiais práticos relativos as revoluções industriais, tipos de energia e suas transformações. Desse modo, utilizou-se para o referencial teórico-metodológico alguns autores que discutem temáticas relevantes nesse trabalho, como Zabala (1998 e 2002), Santomé (1998), Lück (2010), Feitosa (2019), Costella & Schäffer (2012), Cavalcanti & Silva (2011), Moreira (2006), Silva (2019) e Araújo (2003). A partir do projeto elaborado, atividades planejadas, fundamentadas e implementadas, as turmas foram separadas em grupos. Ao longo do processo, foram proporcionados momentos explicativos e aulas teóricas de geografia e física sobre os objetos de conhecimento relacionados a proposta a ser executada. Com o devido fundamento, os alunos escolheram invenções da Revolução Industrial, para serem explicadas por meio da Física experimental, através da elaboração e produção de experimentos de baixo custo. Assim, foi possível evidenciar que a participação das turmas e todo o percurso formativo até a apresentação do material por cada equipe de discentes, se tornou mais significativo, munido de investigação e organização. Dentro das possibilidades, estrutura e materiais fornecidos, as proposições experimentais foram satisfatórias e valorosas para estudantes e professores participantes.