Este artigo tem como finalidade trazer a discussão acerca do papel que o psicólogo pode exercer na educação básica e como esse profissional pode contribuir no enfretamento aos desafios existentes na escola. Essa discussão torna-se pertinente diante da realidade da educação brasileira que tem o seu processo ensino-aprendizagem afetado pelo aparecimento de dificuldades emocionais e transtornos mentais pela falta de profissionais qualificados para combater esses problemas. Diante disso, foi realizada uma pesquisa qualitativa através de uma entrevista com questões abertas, no qual foi questionado aos pais dos alunos, profissionais de educação e estudantes sobre as realidades enfrentadas no contexto social, familiar, comportamental e principalmente escolar. Esses dados foram relacionados através de uma fundamentação bibliográfica que teve como base o pensamento do educador Paulo Freire, destacando-se os livros Pedagogia do Oprimido (1987) e Conscientização: Teoria e prática da libertação (1979) e o psicólogo Lev Vygotsky com a sua teoria sociocultural e os conceitos voltados à práxis social. Com essa pesquisa tornou-se evidente a necessidade de existir profissionais da área de desenvolvimento humano e social dentro da escola, com isso, também fica exposto a importância da atuação do psicólogo, por ser o profissional mais indicado para lidar com esses processos. As ações que essa prática traz a educação proporcionam meios de intervenções aos problemas relacionados, tanto ao processo ensino-aprendizagem como a convivência no espaço escolar, podendo combater as violências, evitar a intolerância e criar um espaço mais dinâmico na escola, solucionando, prevenindo e lidando adequadamente com os desafios, problemas existentes e transtornos emocionais.