O PRESENTE TEXTO PRETENDE PROBLEMATIZAR A TEMÁTICA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA NA SOCIEDADE
BRASILEIRA ATUAL, BASEADO NA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO NUMA LÓGICA MEDIADA PELAS NOVAS
TECNOLOGIAS. POR OUTRO ÂNGULO, OBJETIVA LEVANTAR QUESTIONAMENTOS SOBRE “EXCLUSÃO DIGITAL” COMO
FORMA DE EXCLUSÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO, LEVANTANDO QUESTÕES DE COMO ESSAS NOVAS TECNOLOGIAS
CORROBORAM PARA A PREVALÊNCIA DE DIFERENÇAS NAS CLASSES SOCIAIS, SEM PODER AQUISITIVO SUFICIENTE
PARA ACOMPANHAR TAL DESENVOLVIMENTO NA ERA CONHECIMENTO TECNOLÓGICO DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO. PERCEBE-SE PELOS ESTUDOS EXISTENTES SOBRE A TEMÁTICA, QUE NO BRASIL AINDA HÁ UM
ATRASO NO ACOMPANHAMENTO DA ERA DIGITAL, DANDO ABERTURA PARA INSTITUIÇÕES PRIVADAS OFERTAREM
SUA CONTRIBUIÇÃO PARA MINIMIZAR O PROBLEMA DA EXCLUSÃO DIGITAL NO PAÍS, PORÉM, NA MAIORIA DAS
VEZES, COM INTERESSES COMERCIAIS. E ASSIM, OBSERVA-SE UM PROFUNDO DISTANCIAMENTO ENTRE POBRES
E RICOS, ENTRE INCLUÍDOS E EXCLUÍDOS. NESSA PERSPECTIVA, O TEXTO PRETENDE RECORRER AO PENSAMENTO
DO FILÓSOFO LATINO-AMERICANO ENRIQUE DUSSEL, QUE AO ASSUMIR UMA PRÁXIS CRÍTICA E LIBERTADORA,
CONCEBE UMA CRÍTICA À IDEOLOGIA DA EXCLUSÃO. ASSIM, NA CONCEPÇÃO FILOSÓFICA DE DUSSEL, COM
FUNDAMENTOS EM SUAS INFERÊNCIAS FILOSÓFICAS, SOCIAIS, POLÍTICAS E PEDAGÓGICAS, NA RELAÇÃO
SOCIEDADE-EDUCAÇÃO NA ATUAL CONJUNTURA SOCIETÁRIA E CAPITALISTA, PROBLEMATIZAR A TEMÁTICA DA
DEMOCRATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO E DA TECNOLOGIA NOS DIAS CONTEMPORÂNEOS. CULTURALMENTE, O ACESSO
À UNIVERSIDADE SEMPRE FOI PRIVILÉGIO DE UMA SOCIEDADE COM MAIOR PODER SOCIAL E ECONÔMICO.