O PRESENTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR O ENSINO SECUNDÁRIO NO PERÍODO DE 1946-1961. O REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO APLICADO É MATERIALISTA-HISTÓRICO-DIALÉTICO, PARA COMPREENDER A SOCIEDADE EM SUA TOTALIDADE. NO CONTEXTO HISTÓRICO, OBSERVA-SE CONTRADIÇÃO, POIS APESAR DE OCORRER UM AVANÇO DE NÚMERO DE MATRÍCULAS NO ENSINO SECUNDÁRIO NO PERÍODO, AS INSTITUIÇÕES EM SUA MAIORIA ERAM PRIVADAS E NÃO EXISTIA OBRIGATORIEDADE E GRATUIDADE PARA ESSA ETAPA DA EDUCAÇÃO. DESSA FORMA, EM 1961 É ELABORADO A LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, QUE PASSOU A DENOMINAR ESSA ETAPA DE ENSINO MÉDIO, COM DUAS RAMIFICAÇÕES: SECUNDÁRIA E TÉCNICA. OS RESULTADOS MOSTRAM QUE O ENSINO SECUNDÁRIO ERA UMA ETAPA ESCOLAR APENAS URBANA, NÃO CHEGANDO PARA A POPULAÇÃO RURAL. O ESTADO QUE MANTINHA A ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO MÉDIO NO PAÍS NESSE MOMENTO HISTÓRICO, SENDO POUCO RELEVANTE O MUNICÍPIO, O GOVERNO FEDERAL DAVA MANUTENÇÃO DE FORMA INDIRETA POR MEIO DE BOLSAS, SUBVENÇÕES E SUPLEMENTAÇÃO DE SALÁRIOS.