As juventudes ocupam as escolas no cotidiano, seja pelas múltiplas expressões culturais, seja pelas transgressões ou pelo simples estar na escola, viver algum ócio ali. Além da própria ocupação central como estudantes, com a qual convivem as relações de amizade, os afetos, a dinâmica entre turmas e galeras.Tomando a sociabilidade juvenil como dimensão central para pensar as juventudes, tal “ocupação” na escola é comunicada pelas culturas juvenis, expressas pelos agrupamentos identitários e estilos diversos (LIMA FILHO, 2020). A partir do trabalho docente com tais juventudes, notei o potencial da música como articuladora de reflexões sociológicas em sala de aula, como estratégia teórico-didática. Assim, nesta reflexão, revisito a relação entre jovens e sociologia na escola tomando a música como modo de pensar sobre os jovens na escola e na sala de aula a partir das vivências e saberes constituídos na sala de aula.Problematizar a realidade de modo sociológico através da música permite compreender as juventudes e seus diálogos com as representações sociais e teóricas do que é ser jovem.Que possibilidades de reflexão o olhar sociológico enseja no cotidiano escolar sobre os jovens?