Desde os mais antigos registros sobre a história da humanidade se tem noção de que os homens têm posição de poder prevalecendo sobre as mulheres. Tanto que eles já as proibiram de estudar, ler, participar de assuntos políticos ou até mesmo de praticar qualquer ação que pudesse estimular minimamente o pensamento crítico delas. Assim, foi construída a imagem feminina em uma sociedade patriarcal. Atualmente, as mulheres conquistaram muitos direitos ao redor do mundo se for feita uma comparação com o decurso da história, porém ainda há uma grande diferença entre a realidade feminina e masculina. Nesse sentido, o considerado sexo frágil continua ainda na luta por questões humanitárias mínimas nas diferentes esferas da vida, causando, assim, uma grande revolta e indignação das mulheres de diferentes segmentos sociais. Partindo dessa ideia de revolta feminina, este trabalho tem objetivo de analisar a minisérie Mulher-Maravilha – Terra Morta, de Daniel Warren Johnson e Mike Spicer, por um olhar social e feminista para identificar o ressentimento do oprimido para com o mundo que lhe oprimiu a partir da linguagem verbal e não verbal do texto, procurando indícios e respostas para o questionamento principal da pesquisa. Neste trabalho seguiremos a linha de pesquisa da Linguística Aplicada. Considerando-se, que a Linguística Aplicada tem como base para analises linguísticas os problemas sociais, econômicos e políticos, além de exigir “respostas teóricas que tragam ganhos a práticas sociais e a seus participantes, no sentido uma melhor qualidade de vida” (ROJO, 2006, p. 258).