A psicogênese da língua escrita oportunizou a compreensão da criança enquanto sujeito no processo de aprendizagem. Essa compreensão curiosamente coaduna com a percepção do professor enquanto mediador do conhecimento. O presente trabalho tem como objetivo apresentar a experiência do trabalho com alfabeto móvel para a apropriação das propriedades do SEA durante o ensino remoto. A experiência ocorreu em uma turma de primeiro ano em escola pública Municipal de Fortaleza. Utilizou-se como fundamentos teóricos para o relato a pesquisa autores que tratam sobre alfabetização letramento como Soares (2020), Morais (2014) sobre os fundamentos do sistema de escrita alfabética e Luckesi (2002) que discorre sobre ludicidade e atividades lúdicas. E ainda, os documentos norteadores como Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e Documento Curricular Referencial do Ceará (DCRC), compondo a pesquisa documental. A experiência apresentou resultados positivos ainda que diante de um contexto desafiador, ocorreu uma maior participação e interação das crianças por meio dos grupos de whatsapp e uma melhora progressiva na apropriação das propriedades do sistema de escrita alfabética.