Este artigo tem como objetivo geral refletir acerca do estudo do componente curricular: Literatura Infanto-Juvenil do curso de Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba – Campus I – Campina Grande – PB, em tempos de Pandemia, nos semestres 2020.1; 2020.2 e 2021.1 e 2021.2, por intermédio das narrativas de alguns discentes. É importante tecer reflexões direcionadas à esse componente curricular, que se fez presente no curso de pedagogia nos períodos acima citados. O marco teórico desse estudo é a História Cultural em Roger Chartier, que trata da História da Leitura na França, ao compreender que a Leitura/Literatura Infantil, além de ser apropriação, invenção de significados é, também, um produto cultural, capaz de provocar mudanças, para além do mero e simples entretenimento. Sabendo que é função da Literatura Infantil contribuir para formar o leitor, a partir do contato da criança com o texto literário infantil na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Portanto, nos ancoramos nos estudos de Alberto Manguel (2006); Lígia Cadermatori; (2009); Marisa Lajolo (1995); Michèle Petit (2009); (Roger Charthier (1998); Rildo Cosson (2009); (2014); (2021) e outros. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, com narrativas de alguns discentes dos primeiros e quintos semestres do curso de pedagogia, nos turnos manhã e noite. Os resultados configuram que, apesar de termos vivenciado o componente curricular: Literatura Infantil, via plataforma Google Meet, houveram narrativas relevantes e significativas sobre a desconstrução de conceito(s) de leitura(s) e de Literatura Infantil e, ao mesmo tempo, houveram, ainda, diferentes formas de trabalhar com o texto literário infantil.