Este estudo apresenta a educação do campo como um direito e conquista de todos os camponeses, porém com a manifestação do coronavírus SARS-CoV-2 teve sua trajetória interrompida, uma vez que as escolas do campo possuem suas peculiaridades, especialmente a falta de estrutura física e tecnológica. É um estudo bibliográfico e de campo, de cunho qualitativo, que aborda tópicos como os aspectos históricos da educação após a promulgação da Constituição Brasileira de 1988, especialmente voltado para a educação do campo, discute-se principalmente as ocorrências destes últimos anos em que o mundo enfrentou a pandemia e as escolas camponesas demonstraram o quanto estão frágeis nas questões estruturais e tecnológicas. O presente trabalho tem como objetivo analisar o direito fundamental à educação, e debater sobre as consequências da Pandemia para os estudantes camponeses. Na metodologia utilizou-se a pesquisa bibliográfica exploratório-explicativa, qualitativa, utilizando-se aplicação de questionários voltados a educadores atuantes na educação do campo no estado do Pará. Sabe-se que o direito à educação está previsto constitucionalmente, no entanto, quando se relaciona à Educação do Campo, o que se constata é um descaso do poder público para com os povos do Campo. Portanto, espera-se que este trabalho de pesquisa possa contribuir de forma relevante com os educadores da educação do campo.