INTRODUÇÃO: O REFERENCIAL METODOLÓGICO ADOTADO FOI DOS FEMINISMOS INTERSECCIONAIS E DECOLONIAIS.CONCEBENDO A DIVISÃO SOCIOSSEXUAL E RACIAL DO TRABALHO NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO SUS, COMO UM FENÔMENO NECESSÁRIOS DE SER PROBLEMATIZADOS DENTRO DO CAMPO DA PSICOLOGIA SOCIAL. OBJETIVO: DISCUTIR A RACIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO COM BASE QUE RAMÓN GROSFOGUEL E SUELI CARNEIRO TRAZEM A RESPEITO DOS EPISTEMICÍDIOS/GENOCÍDIOS NAS NAÇÕES QUE SOFRERAM A COLONIZAÇÃO EUROPEIA, RELACIONANDO-OS A PERCEPÇÃO DE ENFERMEIRAS NEGRAS COM RELAÇÃO A HEGEMONIA DISCURSIVA DA CATEGORIA MÉDICA NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE. MÉTODO:FORAM ENTREVISTADAS SETE PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM QUE ATUAM/ATUARAM EM HOSPITAIS DO SUS DENTRO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DESDE MARÇO DE 2020 ATÉ O MOMENTO ATUAL. UTILIZOU -SE A TÉCNICA DE SNOWBALL (BOLA DE NEVE) PARA CAPTAÇÃO DESTAS PROFISSIONAIS. E PARA ANÁLISE DOS DADOS A ANÁLISE DO DISCURSO CRÍTICA. RESULTADOS: AS ENTREVISTADAS RELATARAM QUE A HEGEMONIA DO SABER MÉDICO É AINDA MUITO PRESENTE NOS HOSPITAIS GERAIS E NOS HOSPITAIS PSIQUIÁTRICOS POR EXEMPLO, QUE ISTO DIFICULTA A REALIZAÇÃO DE UM TRABALHO INTERDISCIPLINAR E QUE EXISTE DIFERENÇA POR PARTE DO TRATAMENTO DOS USUÁRIOS ENTRE OS PROFISSIONAIS DA MEDICINA E DA ENFERMAGEM CONCLUSÃO: A PESQUISA MOSTRA A IMPORTÂNCIA DE SE PROBLEMATIZAR A DIVISÃO SOCIOSSEXUAL E RACIAL DO TRABALHO NA SAÚDE E DE DAR PROTAGONISMO ÀS MULHERES NEGRAS TANTO COMO PESQUISADORAS QUANTO SUJEITAS PARTICIPANTES DAS PESQUISAS,COMO SUJEITAS PROPICIADORAS DE UM CUIDADO DECOLONIAL E INTEGRAL.