AS POLÍTICAS PÚBLICAS E DIREITOS HUMANOS DE LGBTQI+, ASSIM COMO O ENFRENTAMENTO DA LGBTQIFOBIA SE COLOCAM, ATUALMENTE, COMO OS PRINCIPAIS DILEMAS E DESAFIOS NO CAMPO DA SAÚDE, E MUITAS VEZES, AS DIFICULDADES E BARREIRAS DE ACESSO IMPEDEM DISSIDENTES SEXUAIS E DE GÊNERO A TEREM SUAS PARTICULARIDADES E NECESSIDADES EM SAÚDE ATENDIDAS. ATRAVÉS DAS BASES DE DADOS ELETRÔNICAS PUBMED, SCIELO, COCHRANE LIBRARY E SCOPUS, UTILIZANDO DESCRITORES QUE RELACIONAM O GRUPO SOCIAL E SAÚDE, FORAM INCLUÍDAS PUBLICAÇÕES DE 2011 A 2021 E EXCLUÍDOS OS QUE NÃO ATENDEM AO PROPÓSITO DA PESQUISA. A DESPEITO DOS DITOS AVANÇOS NO CAMPO DOS DIREITOS SEXUAIS PARA LGBTQI+ NA SAÚDE, INCLUINDO A CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT+, NO TOCANTE AO RECONHECIMENTO DOS EFEITOS DA DISCRIMINAÇÃO, DO PRECONCEITO E DA EXCLUSÃO DESTES SUJEITOS EM DIVERSOS SEGMENTOS SOCIAIS E, EM PARTICULAR, NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA, AINDA NOS DEPARAMOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE COM DETERMINADOS DISCURSOS E PRÁTICAS QUE COLOCAM UMA DISTÂNCIA E UM HIATO ENTRE O QUE ESTÁ NO PAPEL, E O QUE SE EFETIVA E CONCRETAMENTE SE FAZ NO COTIDIANO DO CUIDADO À SAÚDE DE LGBTQI+. DITO ISSO, A PERPETUAÇÃO DESSE TRATAMENTO DESIGUAL E DISCRIMINATÓRIO FERE OS PRINCÍPIOS E PRECEITOS DE EQUIDADE, UNIVERSALIDADE E INTEGRALIDADE DO SUS, TENDO EM VISTA A PLURALIDADE E DIVERSIDADE DOS SUJEITOS CIDADÃOS DE DIREITOS, E NISSO RESIDE À DEMOCRACIA, A LUTA PELA GARANTIA DOS DIREITOS A UM TRATAMENTO ADEQUADO, EFETIVO, ACOLHEDOR, HUMANIZADO, LIVRE DE PRECONCEITOS E QUE RESPEITE A PESSOA, SEUS VALORES E PARTICULARIDADES AINDA É UMA AGENDA DOS MOVIMENTOS LGBTQI+.