A revolução técnico cientifico informacional trouxe-nos um educando de consciência fragmentada e transitória, mas que é exigente em praticas educativas inovadoras, o grande desafio hoje é articular o saber no cotidiano escolar. O professor, sistematizador do conhecimento, procura desenvolver estratégias com intuito de resultados positivos. Paulo Freire (1996), ícone da educação popular, defende que a educação é um instrumento para se ampliar a capacidade de percepção do meio em que se vive. Na visão clássica de Piaget deve-se adotar forma pedagógica caracterizada por trabalhar com a atividade do sujeito, desafiando-o a pensamento e comportamento progressivamente autônomos e inventivos. Vygotsky afirma que o conhecimento vai do social para o individual e que uma maneira estruturada como o que a pessoa já sabe. Ausubel elenca as duas condições necessárias para haver uma aprendizagem significativa, disposição para aprender, por parte de educando, e o conteúdo a ser aprendido tem que ser potencialmente significativo. Muzio et al definem objeto de aprendizagem, qualquer recurso digital, como mapas e gráficos utilizados para propósitos instrucionais. Para Bettio e Martins (2000), dentre os elementos que compõem objetos são independentes, o uso de qualquer das diversas áreas, o objetivo é possível. Freud (2008) ao discutir customização relata que esta possibilita ajustes no intuito de adequar a um novo contexto. Schneider et al enfatizam a necessidade da instituição de ensino. Montossori, Consinet, Decroly e Dewel comungam uso de atividades escolares adequadas à natureza do educando além das etapas de seu desenvolvimento. A aprendizagem significativa, vista sob essa ótica, pressupõe situações-problema contextualizadas em estreita relação com o conhecimento cognitivo prévio do educando. Dentro da tendência liberal renovadora progressista para adequar alguns conteúdos do Ensino Médio, tendo Matemática interdisciplinarmente, foram aplicadas situações-problemas retratando a realidade do educando.