Artigo Anais do VII Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica

ANAIS de Evento

ISBN: 978-85-61702-67-0

REFLEXÕS PRIMÁRIAS DAS POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS ÉTNICO-RACIAIS NO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO: IDENTIDADE DOS ALUNOS PARA OS ALUNOS

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Publicado em 31 de maio de 2021

Resumo

O PRESENTE TRABALHOU NASCEU DA TENTATIVA DE ELABORAÇÃO DE UMA ABORDAGEM REFLEXIVA A RESPEITO DE COMO O EDUCADOR DEVE REALIZAR A DISCUSSÃO EM TORNO DE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ÂMBITO ESCOLAR. DISCUTE QUESTÕES DE IDENTIDADE, AUTOIDENTIFICAÇÃO, AUTODECLARAÇÃO E COMO OS PROCESSOS CULTURAIS SOCIALMENTE INSTITUÍDOS CRIAM BARREIRAS PARA A IDENTIFICAÇÃO DOS ALUNOS COM SUA PRÓPRIA NEGRITUDE. SENDO ASSIM, DIANTE DA REALIDADE BRASILEIRA, QUE SE NEGA A ADMITIR QUE O RACISMO É UMA GRAVE REALIDADE E USA O COLORISMO COMO MARCADOR SOCIAL PARA PRODUZIR “INCLUSÃO ÀS AVESSAS” NA MEDIDA EM QUE ESVAZIA A DISCUSSÃO ÉTNICO-RACIAL POR NÃO ELENCAR O RACISMO ESTRUTURAL. DESSA FORMA, CABE PERGUNTAR: “O QUÊ A SOCIOLOGIA TEM A CONTRIBUIR REFLEXIVAMENTE RESPEITO DA MANIFESTAÇÃO DESSE RACISMO ESTRUTURAL NAS ESCOLAS?”. PORQUE APESAR DE A ESCOLA SER UM ESPAÇO PARA DESENVOLVER O PENSAMENTO INTELECTUAL E A CAPACIDADE RACIONAL E CRÍTICA, AINDA CARECE MUITO DESSA E DE OUTRAS DISCUSSÕES SOBRE IDENTIDADE. PORÉM, UM PARADIGMA DENTRO DO NOSSO PAÍS É A COMPLICAÇÃO DE DEFINIR QUEM É NEGRO PORQUE HÁ UMA CERTA DESCONSIDERAÇÃO À DIFERENÇA ENTRE RAÇA E COR, SEGUNDO A FORMA DE ABORDAGEM CONSOLIDADA PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE)4. A PESQUISA DE RAÇA E COR DA POPULAÇÃO NACIONAL É BASEADA NA AUTODECLARAÇÃO, ONDE AS PESSOAS PERGUNTADAS SOBRE SUA COR ESTÁ DE ACORDO COM AS OPÇÕES PRETA, PARDA, BRANCA, AMARELA OU INDÍGENA. METODOLOGICAMENTE, A CONSTRUÇÃO DESTE TRABALHO TEVE COMO BASE UM QUESTIONÁRIO APLICADO COM ALUNOS DO 1° ANO DO ENSINO MÉDIO, ESTUDANTES DO COLÉGIO UNIVERSITÁRIO (COLUN) DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO. ISSO SÓ FOI POSSÍVEL ATRAVÉS DA EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID), NO QUAL PERMITIA QUE ACOMPANHÁSSEMOS A ESCOLA DURANTE O PERÍODO DE DOIS ANOS. OU SEJA, ALÉM DO QUESTIONÁRIO, HOUVE UMA OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE, UM VEZ QUE ALÉM DE ESTARMOS INSERIDOS NA ESCOLA, TAMBÉM ESTABELECEMOS CONTATOS COM OS ADOLESCENTES. PARA LEGITIMAR AINDA MAIS A DISCUSSÃO, HOUVE CORRELAÇÃO DE REFERÊNCIAS TEÓRICAS DE AUTORES QUE DISCUTEM SOBRE A QUESTÃO RACIAL NO BRASIL. APESAR DE ACALORADAS E ENVOLVENTES, AS DISCUSSÕES RELATIVAS ÀS POLÍTICAS DE AÇÕES AFIRMATIVAS, NEM SEMPRE SÃO CONDUZIDAS DE MANEIRA RESPONSÁVEL. A IDEIA DE “CHOVER NO MOLHADO” AO ESCREVER SOBRE COTAS RACIAIS ESTÁ DENTRO DE UMA PERCEPÇÃO PARTICULAR ENQUANTO INTEGRANTES DO PIBID DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO, CAMPUS BACANGA. NO PROCESSE DE AMBIENTAÇÃO NA INSTITUIÇÃO, PUDEMOS FAZER DE FORMA INDIRETA QUESTIONAMENTOS DE TRAJETÓRIAS, IDENTIDADES E IDENTIFICAÇÕES, UMA VEZ QUE O INTERESSE ERA CONTRIBUIR PARA O ROMPIMENTO PRODUTIVO DESTOANTE E EQUIVOCADO DO ASSUNTO COM A ARTICULAÇÃO ENTRE TEORIA E VIVÊNCIA DO DISCURSO. DESSE MODO, ABORDAMOS AS AÇÕES AFIRMATIVAS PASSANDO POR QUESTÕES IDENTITÁRIAS E AUTODECLARADAS, QUE PODEM IMPOSSIBILITAR OU NÃO IDENTIFICAÇÃO DA CONGRUÊNCIA EXISTENCIAL DOS ALUNOS ENQUANTO NÃO-BRANCOS E DE QUE MANEIRA A SOCIOLOGIA ENQUANTO DISCIPLINA RESPONSÁVEL POR DESNATURALIZAR AS RELAÇÕES SOCIAIS, CONTRIBUIU PARA A TRANSFORMAÇÃO DE UM OUTRO OLHAR SOBRE A DEMOCRACIA RACIAL DIANTE DO RECONHECIMENTO DESSE DIREITO PARA COM OS ALUNOS EM QUESTÃO.

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