A PRESENTE COMUNICAÇÃO TEM COMO OBJETIVO COMPREENDER COMO AS TRANSFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS DIGITAIS CRIARAM NOVAS EXPERIÊNCIAS SOCIAIS E SUBJETIVIDADES NOS JOVENS. ESPECIFICAMENTE, NA CONFIGURAÇÃO DO ARQUÉTIPO DO ALUNO “CIBORGUE-HACKER”. EM OUTRAS PALAVRAS, REFLETIR SOBRE A PENETRABILIDADE DAS TECNOLOGIAS NO NOSSO COTIDIANO E SEUS IMPACTOS NA EDUCAÇÃO, SUAS CONTRADIÇÕES, SEUS CONFLITOS E SUAS INFINITAS POTENCIALIDADES. POR OUTRO LADO, PROBLEMATIZA-SE O CAMPO EDUCACIONAL COMO UMA ARENA DE DISPUTAS DISCURSIVAS DE PODER E DOMINAÇÃO. O RECORTE TEÓRICO-METODOLÓGICO QUE ORIENTA A PRESENTE REFLEXÃO SE ANCORA NUMA PERSPECTIVA DE NATUREZA QUALITATIVA E PESQUISA BIBLIOGRÁFICA QUANTO AO SEU PROCEDIMENTO. TAMBÉM, INCLUIU UMA ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA DA ANÁLISE DO DISCURSO CRÍTICA, DESENVOLVIDA POR NORMAN FAIRCLOUGH. NESSE SENTIDO, LANÇA-SE MÃO DO OLHAR INTERDISCIPLINAR PARA DIMENSIONAR AS RELAÇÕES ENTRE AS TECNOLOGIAS DIGITAIS E AS ESTRATÉGIAS DE CONSTRUÇÃO DE DETERMINADO DISCURSO EDUCACIONAL HEGEMÔNICO. NO QUE SE REFERE AOS RESULTADOS E AS CONCLUSÕES, FICOU EVIDENTE QUE ESSE ESPAÇO MULTIFACETADO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS POTENCIALIZA O SURGIMENTO DE ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO E MOVIMENTOS CONTRA-HEGEMÔNICOS COMO OS PRECONIZADOS PELO ARQUÉTIPO DO ESTUDANTE CIBORGUE-HACKER, ENTENDIDO AQUI COMO UM INSTRUMENTO POLÍTICO DE TRANSGRESSÃO E UMA FORÇA DISRUPTIVA.