TAVARES, Nathália De Sá et al.. O auxílio da fonética no ensino da língua inglesa. Anais I CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/7522>. Acesso em: 23/11/2024 19:54
Um dos desafios mais recorrentes enfrentados por professores de língua estrangeira é superar a dificuldade que muitos alunos sentem ao tentar produzir algo oralmente do novo idioma. Comparando-se o acervo fonético do português brasileiro com o da língua inglesa, percebemos a presença de alguns fonemas neste último inexistentes em nossa língua materna, que causam problemas no processo de aprendizagem dos alunos. Uma das consequências é que estes aprendizes tendem a aproximar ao máximo os fonemas do inglês daqueles encontrados no português, o que pode causar mal-entendidos. Nos últimos anos o ensino nas diversas salas de aula de língua inglesa vem voltando-se não necessariamente ao objetivo de o aluno falar um inglês “perfeito”, tal qual um falante nativo, e sim fazer-se entender no novo idioma. Ou seja, o desafio para os professores agora é identificar quais aspectos fonológicos contribuem ou atrapalham na comunicação, destacá-los para seus alunos e então buscar meios pelos quais os aprendizes possam sobrepujar quaisquer problemas que atrapalhem seus processos comunicativos. Em Campina Grande, nos últimos anos, pudemos perceber o surgimento de muitas escolas de idiomas, que têm como maior foco o ensino de língua inglesa. Sendo assim, a pesquisa de caráter exploratório será centrada em três diferentes centros de aprendizagem, objetivando descobrir como eles vêm lidando com o desenvolvimento da oralidade dos alunos, especificamente no que se refere à pronuncia. Serão assistidas aulas de nível intermediário e avançado, com o intuito de esclarecer os questionamentos levantados na problematização da pesquisa. O embasamento teórico do presente trabalho será fundamentado em autores como Lima (2009), Steinberg (1986), dentre outros.