Este trabalho teórico se propõe discutir a existência da educação do campo no Brasil, bem como provocar uma discussão sobre a prática laboral e pedagógica nas escolas rurais no Brasil em relação com a legislação sobre a educação voltada para o campo. Também, visa que se faça uma releitura crítica da ação de nucleação de escolas das áreas rurais em escolas polos enquanto gestão política e administrativa descomprometida como a política pública educacional para as áreas campesinas. Para a realização das reflexões desenvolvidas neste trabalho, foram realizadas leituras de trabalhos acadêmicos e das legislações educacionais afins para fundamentação teórica, visitas as áreas rurais e escolas rurais ainda em funcionamento e observações a partir da vivência em sala de aula com os alunos de origem rural matriculados e frequentes na escola estadual de ensino fundamental e médio Manoel Alves Campos no município de Congo e visitas e conversas com técnicos da secretaria municipal de educação do município de Amparo, ambos do estado da Paraíba, Brasil. Conclui-se que a educação do campo, enquanto política de Estado, não encontra a esperada consonância com as políticas de governo dos municípios; Que nuclear escolas é abandonar as escolas rurais e a educação voltada para o campesinato brasileiro; E que as escolas rurais não estão adaptadas para exercerem educação do campo, com definido em Lei. Assim, este trabalho servirá para uma reflexão sobre educação do campo e para conclusão dos estudos a respeito dessa temática no curso de especialização em fundamentos da educação: práticas pedagógicas interdisciplinares, promovido pela Universidade Estadual da Paríba, em seu Campus VI, na cidade de Monteiro-PB.