O presente artigo busca refletir sobre a educação inclusiva e analisar as concepções e práticas dos professores do Ensino Fundamental em uma escola municipal na cidade de Belo Jardim-PE. Os dados foram coletados por meio de pesquisas bibliográficas e visitas as salas de aulas, entrevistando os professores sobre o processo de inclusão. A proposta inclusiva é bastante discutida no âmbito educacional, e requer diversas etapas para que de fato aconteça. Tendo considerado o que faculta a Constituição Brasileira, art. 7§ 4º Lei nº 12.852 , de 5 de agosto de 2013, é dever da União garantir os direitos humanos estabelecidos por lei federal e a inclusão do individuo na escola ou junto a sociedade. Assim torna-se necessário a organização de trabalhos para todas as especificidades, estrutura adaptadas e profissionais qualificados. Segundo BARTOLOTTI (2008) é proposto o paradigma da inclusão social, este consiste em tornar a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas, sobretudo a inclusão é uma questão de políticas públicas, pois cada política pública foi formulada e basicamente executada por direitos e leis, assim como as declarações e recomendações de âmbito internacional. Percebeu-se nas entrevistas que nos discurso dos professores participantes há relação entre a teoria e a prática. Observou que a escola possui algumas dificuldades no processo de inclusão, pois a mesma não tem infraestrutura adequada e recursos que viabilizem a aprendizagem e interação. Entende-se que a inclusão nessa escola esta em processo de construção. Ao se tratar da estrutura, ainda faltam salas adequadas, espaços importantes para os alunos com deficiência, como por exemplo, a sala de Atendimento Educacional Especializado- AEE. Quanto aos professores, todos tem o conhecimento do conceito de inclusão e no dia-a-dia tentam realizar esse trabalho, apesar da ausência de suporte pedagógico, desenvolvendo a socialização entre os alunos e usando jogos para propor essa interação, visando o desenvolvimento das habilidades individuais e assim melhorando o convívio social e o processo ensino aprendizagem. Pode-se inferir que é necessário todos cumprirem com seus compromissos, a Secretaria Municipal fornecer profissionais especializados (psicólogos, psicopedagogas, entre outros), os gestores propor encontros/reuniões para traçar metas e cronograma, ter apoio familiar e formação continuada dos profissionais.