Resumo: Atualmente os pesquisadores e estudiosos buscam formas de melhorar a educação no Brasil. A preocupação com a qualidade do ensino cresce diariamente, enquanto o governo federal mostra-se preocupado apenas com os números. Atualmente uma das áreas em evidência é exatamente a psicomotricidade e suas implicações na melhora da qualidade do ensino, apesar de se conhecer a importância de trabalhar o aspecto motor integrado ao psíquico, o nosso sistema de ensino ainda não se adaptou a esta necessidade uma vez que não há quantidade suficiente de profissionais qualificados atuando na educação fundamental na área citada. A partir desta realidade surgiu necessidade de investigar se as escolas estaduais no município de Parelhas contavam com profissionais capazes de trabalhar o aspecto psicomotor do aluno uma vez que esta prerrogativa é própria do profissional de Educação Física, como descreve as resoluções e cartas divulgadas pelos órgãos competentes (CONFEF E CREFs). Para isso foi realizada uma pesquisa em duas escolas estaduais de ensino fundamental de 1º a 5º ano, utilizando-se como instrumento para coleta dos dados uma entrevista dirigida contendo perguntas pré-estruturadas, posteriormente realizando-se uma análise descritiva dos dados, utilizando a frequência dos sujeitos referentes às questões investigadas, onde 80% dos entrevistados não sabiam o que era psicomotricidade e 100% deles declararam que serem capazes de trabalhar o aspecto psicomotor dos alunos. Outro fator investigado foi a formação destes profissionais, onde 100% são graduados porém esta graduação veio bom tempo depois de estarem atuando profissionalmente. Diante da situação encontrada sugere-se a inclusão do professor de educação física para auxiliar o professor no trabalho de educação das crianças e adolescentes.Palavras-chave: Psicomotricidade; Escola; Qualificação.