PEREIRA, Carmem Silvia Rodrigues. Linguagem cinematográfica e formação docente. Anais VI FIPED... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/index.php/artigo/visualizar/6422>. Acesso em: 13/11/2024 09:43
Este texto discorre sobre imaginário social, cinema e formação de professores, com base nas pesquisas e estudos desenvolvidos no GEPEIS - Grupo de Estudos e Pesquisa em Imaginário Social da UFSM-RS. Os estudos do grupo baseiam-se nas ideias de Castoriadis, Ferry, Valeska Fortes de Oliveira, Souto, Foucault, Duarte, Teixeira, Fresquet, entre outros, como um desafio para a área de formação de professores, pois compreende-se que a linguagem do cinema, da literatura, e as narrativas dos professores podem fazer emergir o universo simbólico. Essa capacidade assegurada pela imaginação coloca os sujeitos envolvidos no processo na condição de sonhar e movimentar o pensamento para aquilo que ainda não está feito. Esse processo ocorre, porque a relação entre vida e arte cinematográfica é dada pela identificação e interpretação de histórias pessoais, experiências, preferências, sentimentos, tensões, processos de formação e conhecimentos relativos ao cinema. Dessa maneira, o ensaio define o conceito de imaginário social interligando-o com o cinema e formação de professores. Assim, a origem desta escrita está nos estudos do GEPEIS e na formação continuada de professores, proporcionada pela Universidade Federal Santa Maria, onde procuramos compreender o Imaginário Social e o Cinema como dispositivos para propiciar à escola um espaço possível de criação, invenção e significação, por meio do projeto de formação continuada, intitulado: “A vida e o cinema na formação de professores”. Com base nesses pressupostos temos como premissa, que o cinema na formação docente contribui para a resignificação do professor e suas práticas pedagógicas, ou seja, pensar possíveis mudanças a partir do cinema na ação docente.