Neste artigo apresento e analiso as metodologias utilizadas na formação docente sobre gênero e sexualidade, curso de formação continuada de educadore(a)s realizado pelo Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB) em Fortaleza/Ceará. A ênfase recai sobre a observação das metodologias que partem das vivências docentes e viabilizam a socialização de saberes e a análise de seus processos sociais construtivos. Procuro observar o impacto das metodologias junto a educadore(a)s escolares, a partir da abordagem dialógica baseada nas experiências pessoais e profissionais, ou seja, tanto aquelas vividas no espaço profissional (na escola) quanto as experienciadas nos demais espaços sociais de formação humana. Concluo ressaltando a importância da abordagem que toma as vivências pessoais e profissionais como referência para o debate sobre o trato com a sexualidade no exercício do magistério.