QUANDO NOS REFERIMOS ÀS DESIGUALDADES RACIAIS, APONTAMOS UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL ONDE “AS DIFERENCIAÇÕES DA COR DE PELE E DOS TRAÇOS FÍSICOS, ENTRE AS PESSOAS” PRODUZ A IDEIA DE SERES SUPERIORES E INFERIORES. A DESIGUALDADE DE GÊNERO, TAMBÉM É UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL, MAS A SUPERIORIDADE É DEFINIDA PELO GÊNERO. POR MUITO TEMPO AS MULHERES TIVERAM AS SUAS HISTÓRIAS OCULTAS DA HISTORIOGRAFIA, QUANDO ERAM CITADAS NÃO TINHAM NOMES, APRESENTADAS COMO PARTE PASSIVA DA SOCIEDADE OU MERAS APOIADORAS DOS HOMENS QUE AS CERCAVAM. AO LONGO DA PRESSÃO EXERCIDA PELA LUTA FEMINISTA A HISTÓRIA PASSOU A SER CONTADA POR OUTRA ÓTICA, ESTAVA NA HORA DE APRESENTAR O OUTRO LADO DAS NARRATIVAS HISTÓRICAS. QUANDO PROCURAMOS SOBRE ELAS NOS LIVROS DIDÁTICOS, SÃO VISTAS POUCAS VEZES PELO FATO DE SUAS NARRATIVAS SEREM ESCRITAS POR HOMENS. DIANTE DESTE CENÁRIO DE EXCLUSÃO, NOS DETEMOS A ANALISAR O LIVRO DIDÁTICO UTILIZADO PELOS ALUNOS DA EREM DON VIEIRA, PERCEBENDO A AUSÊNCIA DAS MULHERES E PRINCIPALMENTE DAS MULHERES NEGRAS NOS ASSUNTOS ABORDADOS NO LIVRO DE HISTÓRIA. QUANDO EXPLICITADAS APARECEM NAS ATIVIDADES DE SERVIÇOS DOMÉSTICOS, CUIDANDO DOS FILHOS, NAS LAVOURAS E CAFEZAIS. PORTANTO, AO OLHARMOS ESTE CENÁRIO SEXISTA QUE NÃO VALORIZAVA AS MULHERES QUE FORAM IMPORTANTES PARA A CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA, POR CONTA DISSO TEMOS O OBJETIVO DE DESENVOLVER UM JOGO DE PERFIS FEMININOS, A FIM DE APRESENTAR AOS ESTUDANTES, AS MULHERES DA HISTÓRIA E DA ATUALIDADE QUE FORAM/SÃO SILENCIADAS, SENDO NECESSÁRIO MOSTRAR A “TODES” A IMPORTÂNCIA QUE ESTAS MULHERES DESENVOLVERAM E DESENVOLVEM HOJE EM DIA.