O ARTIGO É RESULTANTE DE UMA PESQUISA DE CUNHO SÓCIOHISTÓRICA, DESENVOLVIDA NO PROJETO INTITULADO “VIDAS, HISTÓRIAS E MEMÓRIAS DE EDUCADORES”, PROPOSTO A PARTIR DA DISCIPLINA “A PESQUISA SÓCIOHISTÓRICA EM EDUCAÇÃO”, DO CURSO DE PEDAGOGIA, DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ- UVA, EM SOBRAL, CEARÁ. FOI REALIZADA NO MUNICÍPIO DE MUCAMBO E TEVE COMO OBJETIVO REGISTRAR MEMÓRIAS SOBRE EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS E SOCIAIS DE EDUCADORES NA DÉCADA DE 1960. RECORREU-SE DE NARRATIVAS DOS SUJEITOS, ATRAVÉS DE ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA. DENTRE OS ESTUDOS BIBLIOGRÁFICOS DESTACAM-SE: AMORIM (2015), CAMBI (1999) FREITAS (2002), LE GOFF(1994), LÜDKE (1986) E VEIGA (2003), PARA A COMPREENSÃO DA IMPORTÂNCIA E LIMITES DA MEMÓRIA E, AO MESMO TEMPO, O FAZER EDUCATIVO NUM TEMPO HISTÓRICO, NO MUNICÍPIO SUPRACITADO. OS RELATOS DOS ENTREVISTADOS, EX-PROFESSORES GERARDO DE MOURA LIMA E MARIA DAS GRAÇAS LIMA, EVIDENCIARAM TRAJETÓRIAS DE VIDAS, PRÁTICAS PEDAGÓGICAS, QUE ATÉ ENTÃO, SE MISTURAVAM A OUTRAS HISTÓRIAS ESQUECIDAS NESSE IMENSO CALEIDOSCÓPIO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. AO NARRAREM HISTÓRIAS, OS PROFESSORES PERMITEM/PERMITIRAM ÀS GERAÇÕES DE AGORA, REFLEXÕES SOBRE EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS E SOCIAIS, SENTIDOS DE VIVÊNCIAS E APRENDIZAGENS. A POSSIBILIDADE DE INVESTIGAR, ESCUTAR, REGISTRAR E DIVULGAR EXCERTOS DE MEMÓRIAS PERDIDOS NO TEMPO, VISANDO AMPLIAR OS CONHECIMENTOS DAS ATUAIS E FUTURAS GERAÇÕES, CERTAMENTE FOI E SERÁ UM DESAFIO PERMANENTE PARA AQUELES QUE SE PROPÕEM ENVEREDAR PELO CAMINHO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO. POR FIM, A PESQUISA POSSIBILITOU O EXERCÍCIO CRÍTICO-REFLEXIVO SOBRE O CONTEXTO EDUCACIONAL EM QUE OS PROFESSORES ESTAVAM INSERIDOS E A COMPREENSÃO DE QUE A MEMÓRIA MESMO COM SUAS LIMITAÇÕES, É UMA IMPORTANTE FONTE DE PESQUISA.