O artigo em questÃo tem o objetivo de analisar a polÍtica de educaÇÃo em um contexto de crise estrutural do capitalismo monopolista, no qual o Estado passa a encabeÇar uma contrarreforma no ensino superior desmontando as conquistas presentes na ConstituiÇÃo Federal de 1988. Esse contexto É marcado por um conjunto de transformaÇÕes societÁrias iniciadas na produÇÃo e no mundo do trabalho cuja consequÊncia para educaÇÃo É formar um perfil profissional adequado para atender as exigÊncias do mercado. Baseado no discurso do capital humano, o Estado atua na formaÇÃo de um perfil profissional, polivalente, tÉcnico e pragmÁtico. O mÉtodo utilizado É o crÍtico-dialÉtico a partir das categorias heurÍsticas: contradiÇÃo, historicidade, totalidade e mediaÇÃo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa oriunda de uma revisÃo bibliogrÁfica. O perÍodo de realizaÇÃo da pesquisa foi entre agosto de 2017 e marÇo de 2018, e em um primeiro momento o debate versarÁ sobre a crise estrutural do capitalismo monopolista e a educaÇÃo e no segundo momento tem-se os resultados e, seguidamente, as consideraÇÕes finais. Como resultado pontua-se que a educaÇÃo na crise estrutural do capitalismo assume uma importÂncia significativa na reproduÇÃo do capital com o agudizamento do capitalismo financeiro e as nÃo crescentes taxa de lucro. Com o aprofundamento da crise estrutural e suas subsequentes crises cÍclicas, as estratÉgias adotadas tÊm sido pelos cortes dos direitos sociais e a mÍnima participaÇÃo do Estado nas decisÕes econÔmicas, isso tem provocado aumento da desigualdade social e um processo de concentraÇÃo e centralizaÇÃo do capital.