O PRESENTE ARTIGO DISCORRE SOBRE UM ESTUDO REALIZADO EM UMA TURMA DE PRIMEIRA FASE DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) DE UMA ESCOLA PÚBLICA DO AGRESTE MERIDIONAL PERNAMBUCANO DURANTE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EJA. O ESTUDO OBJETIVOU ANALISAR SE E COMO AS PRÁTICAS DE ENSINO VIVENCIADAS EM UMA TURMA DA EJA CONSIDERAM AS ESPECIFICIDADES DOS EDUCANDOS. PARA TANTO, NOS FUNDAMENTAMOS EM FREIRE (1996), OLIVEIRA (1999), HADDAD E PIERRO (2000), ENTRE OUTROS. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DO TIPO ETNOGRÁFICA (MINAYO, 2001), CUJOS DADOS FORAM OBTIDOS POR MEIO DE OBSERVAÇÃO E ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS REALIZADAS COM ALUNOS E DOCENTE. A ANÁLISE DOS DADOS APONTAM QUE A PRÁTICA DE ENSINO DA DOCENTE PESQUISADA CONSIDERA O CONTEXTO SOCIOCULTURAL DOS SEUS ALUNOS (AS SUAS ESPECIFICIDADES), VALORIZA OS CONHECIMENTOS PRÉVIOS DOS DISCENTES, FRUTO DE SUAS VIVÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS NAS COMUNIDADES EM QUE VIVEM COMO BASE PARA O ENSINO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO, TRABALHA CADA CONTEÚDO RELACIONADO COM O COTIDIANO DOS DISCENTES, A FIM DE QUE ELES POSSAM FAZER USO DESSES NAS SUAS ATIVIDADES SOCIAIS, UTILIZA DIFERENTES RECURSOS DIDÁTICOS COMO O LIVRO DIDÁTICO, MATERIAL CONCRETO E VÍDEO NO ENSINO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO. PARA A DOCENTE, A EJA É UMA EDUCAÇÃO VOLTADA PARA JOVENS E ADULTOS QUE NÃO TIVERAM OPORTUNIDADE DE APRENDER NO TEMPO HÁBIL, QUE PRECISAM DE UM ACOMPANHAMENTO E ATENÇÃO ESPECIAL.