Por toda a história da humanidade a diferença entre o homem e a mulher foi contraponto para o desenvolvimento social de forma igualitária e justa, e para que exista igualdade é necessário entendimento e respeito. As mulheres que sofrem violência doméstica carregam consigo sentimentos de abandono, baixa autoestima, tristeza. O objetivo desta pesquisa é mostrar quais as determinantes da violência contra a mulher no contexto familiar, bem como os mecanismos de garantia dos direitos humanos à mulher. Foi realizado um levantamento bibliográfico e documental, através de artigos, monografias, teses e livros, além de dados de pesquisa de institutos oficialmente reconhecidos e documentos possíveis de observação nas varas especializadas. Importante destacar que mesmo tendo ganhado uma maior vitrine, a violência domestica contra a mulher ainda se mostra oculto em muitos segmentos socioculturais do mundo moderno e mesmo havendo uma ampla divulgação acerca dos direitos de proteção a mulher, o medo e o preconceito podem ser considerados grandes retardatários na evolução da luta contra a violência de gêneros. Fatores histórico-ideológicos como aquele que torna legitimo o poder do homem sobre a mulher, havendo inclusive possibilidade de uso de força física, devido ao machismo, uma prática cultural, exercida pelo homem sobre a mulher como ato corretivo; fatores pedagógicos, que se relaciona com a forma com a qual somos ensinados sobre as relações pertinentes aos direitos masculinos e femininos; fatores estruturais, que se referem ao questionamento sobre a condição feminina, a sua dependência do homem, o auto sustento, que por não poder exercer funções fora a de “dona de casa” as mulheres não tinham renda e muito menos participação nas decisões a respeito das obrigações da casa. Assim, entende-se que a norma jurídica foi de extrema importância para a quebra de paradigmas sociais, e a mudança na estigmatização que as mulheres carregaram durante toda a vida.