A escola enfrenta grandes problemas quando o assunto é inclusão, sobretudo quando se trata do transtorno de espectro autista – TEA. Um tema que, embora esteja sendo muito discutido atualmente, há pouco consenso científico sobre a origem e desenvolvimento do transtorno, desse modo, muitos professores sentem-se dificuldade em lidar com este tipo de demanda. É possível incluir? Que metodologia utilizar? A partir da relevância do tema, a presente pesquisa tem por objetivo refletir sobre os modos de inclusão de criança autista na educação infantil, tendo em vista que é o primeiro contato da criança com este novo ambiente e o professor precisa estar preparado para trabalhar com essas crianças. Buscando desenvolver suas potencialidades, e se possível atenuar suas dificuldades. A pesquisa é de caráter qualitativo e bibliográfico, utilizando da análise de artigos e livros com relevância na área que permitem a discussão e reflexão acerca do tema. Diante do levantamento da pesquisa, foi possível compreender a ineficácia do sistema educacional em atender a criança com autismo. As metodologias são tradicionais e continuam voltadas para um tipo de público, dificultando não apenas a inserção, mas também a elaboração de um trabalho individualizado que permita não apenas a inclusão, mas, principalmente, o desenvolvimento dessas crianças na educação. A escola, precisa reinventar-se e a comunidade pedagógica necessita de mais capacitação e recursos para desenvolver atividades transformadoras. Assim sendo, é necessário um esforço conjunto para que crianças com TEA possam ser incluídas no espaço escolar, é preciso o apoio da família de uma equipe interdisciplinar, e do investimento do próprio Estado na comunidade pedagógica.